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Setor defende ação coordenada para atualizar engenharia e ganho de produtividade
 
13.04.2023   
Notícia - Sinduscon
A industrialização da construção pode gerar ganhos significativos de produtividade e eficiência nas obras, reduzindo o tempo e os custos do projeto, melhorando a qualidade dos produtos e serviços oferecidos e tornando o ambiente de trabalho mais seguro. Para tratar do tema, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) promoveu, nesta quarta-feira (12/04), debate sobre “Industrialização da Construção: Ganhos de Produtividade e Eficiência” no 96º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), na FEICON, no São Paulo Expo.

O presidente do Inovacon, Jorge Dantas, moderador do painel, destacou como desafios para a industrialização da construção a baixa produtividade e a tributação.

Na avaliação do diretor executivo da Aratau Construção Modular, Paulo Oliveira, o Brasil sempre foi um país de muitos desafios. “Não estamos conseguindo manter o ganho de produtividade e as grandes barreiras da industrialização no setor estão relacionadas à questão tributária e ao financiamento imobiliário”, disse.

Já o gerente nacional de vendas da Ceramfix, Luis Henrique Manetti, alertou sobre a questão do apagão de mão de obra no setor da construção. “Os jovens não estão sendo atraídos para os canteiros de obras”, frisou, destacando que o gargalo se estende para os profissionais de engenharia. “É preciso mudar o mindset empresarial. A produtividade está estagnada. Só tem uma saída, modernizar a construção via industrialização”, mencionou.

Neste sentido, o CEO do Centro de Tecnologia em Edificações (CTE), Roberto de Souza, sugeriu a definição de metas de ações e projetos pilotos que seriam perenes e escaláveis para pensar em industrialização. “O cenário da educação é nevrálgico. 70% dos brasileiros não terminaram o ensino fundamental, 16% fazem ensino superior e só 9% fizeram curso técnico”, disse.

Para o diretor de Inovação e Tecnologia do Senai-DN, Jefferson Gomes, é preciso pensar diferente a obra hoje, revendo processos, fazendo engenharia de valor. “O que não agrega valor, arranca. Quanto tempo a gente gasta em revisitar processos? Se quiser industrializar é preciso eliminar a realização da obra em etapas e passar a fazê-la de forma contínua”.

Mudança de cenário

Como desabafo, Roberto de Souza ressaltou que falta visão estratégica e ação coordenada. “O setor devia estar influenciando os cursos de Engenharia. Não tem disciplina de BIM, de industrialização nos currículos. É preciso uma ação emergencial para mudar isso, reciclagem dos profissionais e treinamento dos profissionais para modernizá-los”, disse.

Este painel tem interface com o projeto “Inteligência e Estratégia para o Futuro da Construção”, da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (COMAT/CBIC), em correalização com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

Este painel tem interface com o projeto “Inteligência e Estratégia para o Futuro da Construção”, da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (COMAT/CBIC), em correalização com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).
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