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Associativismo, caminho sem volta
 
15.09.2014   A Tribuna
Notícia - Imprensa

Nos ensina o mestre Aurélio Buarque de Holanda que “associativismo é o meio de organizar grupos de interesse econômico autossustentável, é a base que liga a consciência individual e o direito individual, a necessidade de agregação e conjugação de esforços, base de organização da sociedade”.

O conceito de associativismo está relacionado à adoção de métodos de trabalho que estimulem a confiança, a ajuda mútua, o fortalecimento do capital humano, entre outros fatores.

Já o “cooperativismo está ligado à união de pessoas para o atendimento de aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de sociedade coletiva”.

Sindicatos patronais cujos valores são percebidos como positivos pela sociedade tendem a ter vida longa. Do contrário, tornam-se frágeis, sem competitividade e ficam suscetíveis a riscos de imagem e reputação. São os princípios éticos que devem compor a sua base, orientando sua conduta e fundamentando sua missão social.

No atual contexto das relações sociais, as atividades sindicais patronais, paralelamente à gestão e ao serviço público, têm mostrado cada vez mais o seu potencial de influenciar o desenvolvimento da sociedade, seja pelo impacto causado no processo produtivo, seja por sua capacidade de gerar riqueza. E a própria sociedade tem sido cada vez mais envolvida nesse processo.

Os valores e crenças sindicais e empresariais devem ultrapassar as determinações do processo produtivo das organizações. A consciência de que o impacto das suas atividades também vai muito além é o primeiro passo para uma efetiva mudança e adequação a uma nova realidade.

Uma ampla visão sobre o que é a responsabilidade social empresarial vai permitir uma compreensão sobre o papel das empresas na promoção de mudanças favoráveis às gerações futuras e à construção de um mundo melhor e mais justo.

A atuação cidadã e responsável da organização sindical deve considerar o seu envolvimento e os impactos de suas atividades sobre todos aqueles com os quais ela se relaciona: funcionários e suas famílias, clientes, fornecedores, o governo e a comunidade do entorno, entre muitos outras partes interessadas.

A adoção de uma postura clara e transparente no que diz respeito a seus objetivos e compromissos, fortalece a legitimidade social de suas atividades.

A gestão fiscal responsável é uma expressão síntese que diz respeito à gestão financeira e patrimonial de uma entidade, seja ela pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, com senso de responsabilidade e fiel observância dos preceitos constitucionais e legais.

Adotar uma gestão sindical socialmente responsável implica, necessariamente, atuar buscando trazer benefícios para a sociedade, propiciar a realização profissional dos empregados e promover benefícios para os parceiros e para o meio ambiente, sem deixar de lado o retorno para os associados.

Nesse sentido, a troca e o aprendizado permanentes são tão importantes para a empresa quanto as reflexões internas: definição de metas orçamentárias claras e a promoção do comprometimento das partes para uma mudança efetiva de foco, do momento atual para o futuro.

A entidade patronal, além de suas atividades estatutárias, tem como uma das razões de sua existência, a geração de ações e de eventos técnico-comerciais que agreguem valor ao negócio do associado, motivando-o cada vez mais a se manter e a se integrar à entidade. As receitas operacionais (Contribuição Associativa, Contribuição Sindical e Taxa de Reversão Patronal) são variáveis e instáveis ao longo dos anos e não garantem, por si só, a perenidade e a existência da entidade.

Assim, experiências bem-sucedidas de eventos, produtos e serviços oferecidos para empresas, associadas ou não, ajudam a garantir a sustentação financeira das entidades e seus necessários investimentos.

José Walllace Milhomens Filho é diretor do Sinduscon-ES

Associativismo, caminho sem volta

Nos ensina o mestre Aurélio Buarque de Holanda que “associativismo é o meio de organizar grupos de interesse econômico autossustentável, é a base que liga a consciência individual e o direito individual, a necessidade de agregação e conjugação de esforços, base de organização da sociedade”.

O conceito de associativismo está relacionado à adoção de métodos de trabalho que estimulem a confiança, a ajuda mútua, o fortalecimento do capital humano, entre outros fatores.

Já o “cooperativismo está ligado à união de pessoas para o atendimento de aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de sociedade coletiva”.

Sindicatos patronais cujos valores são percebidos como positivos pela sociedade tendem a ter vida longa. Do contrário, tornam-se frágeis, sem competitividade e ficam suscetíveis a riscos de imagem e reputação. São os princípios éticos que devem compor a sua base, orientando sua conduta e fundamentando sua missão social.

No atual contexto das relações sociais, as atividades sindicais patronais, paralelamente à gestão e ao serviço público, têm mostrado cada vez mais o seu potencial de influenciar o desenvolvimento da sociedade, seja pelo impacto causado no processo produtivo, seja por sua capacidade de gerar riqueza. E a própria sociedade tem sido cada vez mais envolvida nesse processo.

Os valores e crenças sindicais e empresariais devem ultrapassar as determinações do processo produtivo das organizações. A consciência de que o impacto das suas atividades também vai muito além é o primeiro passo para uma efetiva mudança e adequação a uma nova realidade.

Uma ampla visão sobre o que é a responsabilidade social empresarial vai permitir uma compreensão sobre o papel das empresas na promoção de mudanças favoráveis às gerações futuras e à construção de um mundo melhor e mais justo.

A atuação cidadã e responsável da organização sindical deve considerar o seu envolvimento e os impactos de suas atividades sobre todos aqueles com os quais ela se relaciona: funcionários e suas famílias, clientes, fornecedores, o governo e a comunidade do entorno, entre muitos outras partes interessadas.

A adoção de uma postura clara e transparente no que diz respeito a seus objetivos e compromissos, fortalece a legitimidade social de suas atividades.

A gestão fiscal responsável é uma expressão síntese que diz respeito à gestão financeira e patrimonial de uma entidade, seja ela pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, com senso de responsabilidade e fiel observância dos preceitos constitucionais e legais.

Adotar uma gestão sindical socialmente responsável implica, necessariamente, atuar buscando trazer benefícios para a sociedade, propiciar a realização profissional dos empregados e promover benefícios para os parceiros e para o meio ambiente, sem deixar de lado o retorno para os associados.

Nesse sentido, a troca e o aprendizado permanentes são tão importantes para a empresa quanto as reflexões internas: definição de metas orçamentárias claras e a promoção do comprometimento das partes para uma mudança efetiva de foco, do momento atual para o futuro.

A entidade patronal, além de suas atividades estatutárias, tem como uma das razões de sua existência, a geração de ações e de eventos técnico-comerciais que agreguem valor ao negócio do associado, motivando-o cada vez mais a se manter e a se integrar à entidade. As receitas operacionais (Contribuição Associativa, Contribuição Sindical e Taxa de Reversão Patronal) são variáveis e instáveis ao longo dos anos e não garantem, por si só, a perenidade e a existência da entidade.

Assim, experiências bem-sucedidas de eventos, produtos e serviços oferecidos para empresas, associadas ou não, ajudam a garantir a sustentação financeira das entidades e seus necessários investimentos.

José Walllace Milhomens Filho é diretor do Sinduscon-ES

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