Em 2023, a maioria dos projetos das empresas de obras industriais e corporativas obtiveram sucesso no cumprimento dos critérios que definem o êxito gerencial. Cerca de 30% dos projetos, no entanto, tiveram um sucesso parcial ou fracassaram. O estudo aponta para a necessidade do esforço de competitividade e investimentos em tecnologia como fatores importantes para buscar melhoria na produtividade e eficiência das empresas. Para que um projeto seja considerado de sucesso, deve-se respeitar as exigências estabelecidas para prazo, custo, escopo e qualidade.
Os dados divulgados fazem parte da pesquisa “Maturidade Gerencial e Técnicas das Empresas de Obras Industriais e Corporativas” de 2023, encomendada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção à Somatório Inteligência Direcionada. O estudo foi realizado com 187 empresas de diferentes portes do setor de obras industriais e corporativas, incluindo as principais regiões do país.
Segundo o vice-presidente de Obras Industriais e Corporativas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ilso Oliveira, é essencial compreender o cenário do setor para que as empresas elevem o sucesso de seus projetos. “A Comissão tem trabalhado em busca da melhoria do ambiente de negócio para o fortalecimento das empresas do segmento de obras industriais e corporativas. É preciso entender o cenário para que haja um aprimoramento do grau de maturidade das empresas e por consequência o sucesso dos projetos do setor”, destacou.
De acordo com o estudo, 8 em cada 10 empresas pesquisadas apontaram atuar com índices de segurança elevados, acima de 90%. No entanto, pouco mais da metade considera que a maior parte dos projetos realizados por suas empresas começam com um detalhamento bem definido.
Para 2024, cerca de 20% das empresas consideram que terão um aumento em sua produtividade, mas com o alerta de enfrentar desafios operacionais como a contratação de mão-de-obra. De acordo com o levantamento, 8 em cada 10 empresas enfrentam dificuldades para contratação de mão de obra especializada. A dificuldade no setor de obras industriais atinge as empresas, independentemente de seu porte ou região de atuação, descreve o estudo.
As empresas apontam que pedreiros, serventes, operadores de maquinário, eletricistas, carpinteiros, armadores, montadores e instaladores, engenheiros, além de técnicos de diversas especialidades, são alguns dos perfis profissionais considerados os de maior dificuldade para contratação.
Ainda segundo o estudo, os maiores entraves para as contratações são a carência de qualificação especializada e a falta de entrantes jovens no mercado. Fatores que ocasionam não só uma escassez no setor, mas também um encarecimento da mão de obra. Apesar da dificuldade de contratação no setor, a rotatividade é considerada baixa.
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