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Se essa rua fosse minha: Ministério das Cidades anuncia parceria para executar projeto da CBIC
 
10.04.2025   Agência CBIC
Notícia - Imprensa
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) deu um passo importante para que um de seus maiores projetos, o Se essa rua fosse minha, se transforme em realidade nas cidades brasileiras. Durante painel sobre o tema nesta quarta-feira (9), no Encontro Internacional da Indústria da Construção (ENIC), a representante do Ministério das Cidades, Cristiana Scorza, entregou uma proposta de parceria para o desenvolvimento de ações com base no programa desenvolvido pela Comissão de Infraestrutura (COINFRA) em conjunto com o coletivo CBIC Jovem. Promovido pela CBIC), o evento acontece em conjunto com a 29ª edição da Feicon, na São Paulo Expo, até o dia 11 de abril.

“Queremos fazer essa parceria com o CBIC para transformarmos juntos as ruas da cidade”, afirmou Cristiana, representante do governo federal. Ela também apresentou possibilidades de financiamento de infraestrutura como o programa Pró-cidade que está aberto para projetos de desenvolvimento urbano feitos também pela iniciativa privada.

“O Se essa rua fosse minha é um projeto inovador e será a marca da nossa gestão neste mandato”, afirmou Renato Correia, presidente da CBIC, que recebeu o documento da diretora do departamento de Estruturação do Desenvolvimento Urbano e Metropolitano do Ministério das Cidades no final do painel. “A rua é a primeira coisa que a gente encontra quando sai de casa e queremos ter a mesma sensação quando saímos do nosso lar, de segurança, de lazer, de conforto. Temos um problema de falta de habitação no Brasil, mas também temos um problema de infraestrutura”, completou.

A parceria traz a possibilidade da implementação de equipamentos essenciais que devem estar disponíveis nas ruas das cidades brasileiras, tema pesquisado pela CBIC nos últimos dois anos. “Tenho certeza que estamos criando um novo programa que irá melhorar a infraestrutura das cidades brasileiras, assim como o Minha Casa, Minha Vida faz para a habitação”, disse, o vice-presidente de Infraestrutura da CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge.

O Encontro Internacional da Indústria da Construção (ENIC) é uma realização da CBIC, em parceria com a RX | FEICON, apoio do Sistema Indústria e correalização com SESI e SENAI. O evento conta com o patrocínio oficial da Caixa Econômica Federal e Governo Federal, além do patrocínio da Saint-Gobain, no Hub de Sustentabilidade e Naming Room de Sustentabilidade; do Sebrae Nacional, no Hub de Inovação, e da Mútua, no Hub de Tecnologia.

Também são patrocinadores do ENIC: Itacer; Senior; Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP, Associação Brasileira das Indústrias de Vidro – Abividro, Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas – Abrafati, Anfacer, Sienge, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex Brasil, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI, Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo – CAU/SP; Multiplan; Brain; COFECI-CRECI; CIMI360; Esaf; One; Agilean; Exxata; Falconi, Konstroi; Mais Controle; Penetron; Seu Manual; Totvs; Unebim, Zigurat; Yazo.

Ruas como espaço de segurança, ocupação e vivência – O Se essa rua fosse minha é um projeto que procura garantir saneamento, segurança, conforto e acessibilidade para todos que a ocupam, não importa gênero, idade ou situação econômica. “Nós recebemos esse projeto com muita empolgação e entusiasmo. E queremos convidar a sociedade e cada um a pensar o que uma rua deveria ter e, assim, promover um debate para gerar frutos e melhorias para o nosso país”, disse Renata Maciel, líder do projeto do coletivo de jovens lideranças da construção.

O painel também trouxe para debate outras perspectivas sobre como seria essa rua ideal dentro da realidade das cidades brasileiras. Segundo Paulo Muniz, vice-presidente da CBIC para a Região Centro-Oeste, é preciso pensar na rua como espaço de integração social para todos. “É importante a gente lembrar que 24% da população do Brasil tem algum tipo de deficiência e só 4% das nossas ruas são acessíveis”, destacou. “Esse é um problema muito grave”, frisou.

Para Marcivan Barreto, presidente da Central Única das Favelas de São Paulo (CUFA-SP), é preciso olhar especialmente para a segurança e o conforto de quem vive nas comunidades e não apenas promover ações de assistencialismo. “São 20 milhões de brasileiros que vivem em comunidade. A favela não é carente, ela é potente. Essas pessoas consomem e pagam impostos. O que precisamos fazer é levar oportunidade. Precisamos que o poder público entenda o que uma rua na favela precisa. É uma creche, um posto policial ou acessibilidade? Precisamos garantir acesso e segurança”, apontou.

Pensar na rua como espaço livre e não apenas como deslocamento, como algo que pode ser usufruído pela população, é um dos objetivos do projeto Ruas Completas, apresentado por Reynaldo Neto, Analista Sênior de Mobilidade Ativa da WRI Brasil.

Ele mostrou como é possível pensar em ruas que sejam acessíveis, saudáveis e confortáveis. “A maioria da população não tem um espaço aberto que não seja a rua. Ela acaba sendo seu espaço de estar. A rua tem uma função de convívio, de convivência. Não é um só meio de ir de um lugar para outro. A rua precisa servir a todos independentemente de sua localização”, apontou o especialista.

O tema tem interface com o projeto “Infraestrutura como Caminho para Melhoria da Saúde, Segurança e Qualidade de Vida do Trabalhado”, da Comissão de Infraestrutura (Coinfra) da CBIC, em correalização com o Serviço Social da Indústria (Sesi).
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